“Mil Portugueses Entram em Insolvência num Ano”

Entrevista: Ao Jornal i.

“…Cada articulado é uma história de vida e aos juízes exige-se que decidam com humanidade (…)  “Costumo dizer que se junta a fome com a vontade de comer. Quem pede e gasta muitas vezes não tem controlo, mas quem empresta também não olha à capacidade de cumprir…”

“…Em vigor desde 2004, o actual quadro legal prevê duas figuras distintas. O plano de pagamentos é a menos agressiva, mas implica que os credores aceitem renegociar dívidas e prazos. É, no fundo, uma consolidação de créditos com perdão parcial da dívida. A exoneração do passivo restante implica a perda total de património, mas permite “limpar” as dívidas após cinco anos. Nesse período, uma parte do rendimento do devedor – definida pelo juiz – é entregue a um fiduciário, que distribui pelos credores. Em cerca de 60% das insolvências, os créditos pessoais atingem montantes tão elevados como os de habitação.

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